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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Seitas e Heresias

I.        INTRODUÇÃO

O que é uma heresia? Para nós evangélicos, é toda doutrina que em matéria de fé sustenta opiniões contrárias à Palavra de Deus. No estudo de heresiologia (tratado sobre as heresias) procuramos apresentar uma descrição sintética das principais religiões e seitas, dando uma noção geral da história, literatura, doutrinas e outros conhecimentos que as caracterizam refutando-as com as verdades imbatíveis das Escrituras Sagradas.

Muitos crentes julgam desnecessário o estudo dessa matéria, afirmando que não nos interessa estudar heresias, mas apenas a Palavra de Deus. Sem querer criticar os que pensam assim, dentre muitos outros motivos, julgamos os seguintes, suficientes para nos levarem a estudar as religiões e seitas falsas.

Muitas seitas cristãs surgem pela má interpretação bíblica. A falta do conhecimento da hermenêutica e aplicação da exegese leva o cristão se tornar um herético.

A palavra “hermenêutica” deriva do termo grego Hermeneutikós, por sua vez derivado do verbo Hermeneuo, significando: arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos. É a ciência que tem por objetivo descobrir o verdadeiro significado de um texto de modo geral e mais abrangente; fala da teoria da interpretação de sinais e, símbolos duma cultura e a arte de interpretar leis.

A exegese que significa “guiar para fora dos pensamentos que o escritor tinha quando escreveu um dado documento, isto é, literalmente significa tirar de dentro para fora, interpretar”. É a disciplina que aplica métodos e técnicas que ajudam na compreensão do texto.

Do ponto de vista etimológico hermenêutica e exegese são sinônimos, mas hoje os teólogos renomados procuram fazer a seguinte diferença: Hermenêutica é a ciência de interpretação, enquanto a exegese é a arte de aplicar essas normas.

O cristão até pode estar bem intencionado, mas se lhe faltar estas duas faculdades, ele pode criar uma heresia e até mesmo uma seita.

II.      DEFINIÇÃO

Antes de identificar uma seita precisamos saber seu significado. Seita e heresia, ambas derivam do vocábulo grego háiresis, que significa escolha, partido, facção, corrente de pensamento, divisão, escola, grupo ou cisão.

A palavra heresia é uma adaptação do termo háiresis. Quando passado para o latim, háiresis virou secta. Foi do latim que veio a palavra seita.

Em termos teológicos, seita refere-se “a um grupo de pessoas que seguem as doutrinas anti-bíblicas defendidas por esse grupo, que incorrem em interpretação errônea da Bíblia, feita por uma ou mais pessoas”. “É uma perversão, uma distorção do cristianismo bíblico ou uma rejeição dos ensinos históricos da igreja primitiva”. “Qualquer religião tida por heterodoxa ou mesmo espúria”.

Baseados nesta explicação, podemos dizer que um cristão imaturo pode estar ensinando alguma heresia, sem, contudo, fazer parte de uma seita. Uma tal seita consiste num grupo de pessoas unânimes em torno de uma interpretação particular da Bíblia, caracterizando-se por distorções do cristianismo ortodoxo, no que se diz respeito às doutrinas centrais da fé cristã.

Quando pensamos em prevenção contra heresias, estamos naturalmente procurando chegar a tempo de evitar que cristãos sejam enganados com falsas doutrinas. Paulo, ao escrever aos cristãos de Corinto, recomendou que eles examinassem a si mesmos se permaneciam na fé, e dizia mais: “Provai-vos a vós mesmos” (2ª Co 13.5). Na verdade, Paulo antevia pelo Espírito Santo aqueles irmãos que se afastariam da fé por causa de “espíritos enganadores e doutrina de homens e de demônios” (Cl 2.22; 1ª Tm 4.1).

Vivemos em um tempo de muitas distorções doutrinárias. Há um sentimento de insatisfação que motiva as pessoas a desejarem coisas espirituais, mesmo fora do cristianismo. As heresias surgem, então com roupagens de espiritualidade, mas, na verdade, são produzidas por “espíritos enganadores”.

O Jesus das seitas.

“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmo repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme. Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo” (2ª Pe 2.1-4).

As seitas destorcem as verdades fundamentais sobre Cristo reveladas na Bíblia, e isso resulta num outro evangelho (Gl 1.6-8) e num outro Jesus (2ª Co 11.4) que oferecem uma falsa salvação e um falso céu para seus adeptos.

III.   CARACTERÍSTICAS DE UMA SEITA

Como podemos caracterizar uma seita? Os estudiosos das seitas apresentam as mais variadas características desses grupos. Entretanto, queremos considerar pelo menos seis delas: acréscimo, falsa revelação, distorção, negação, dogmatismo, farisaísmo e legalismo.

O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos seguidos por ele:

1.      Acréscimo.

Geralmente as pessoas com tendências heréticas gostam de acrescentar palavras, idéias e conceitos aos já escritos sem observância á regra da hermenêutica. Forçam as Escrituras a dizer o que ela não diz. Temos o exemplo de Guilherme Muller, Ellen White, Josef Smith e outros mais que não se contentam em aceitar a Bíblia como revelação plena e total, preferindo adicionar palavras em nome de falsas traduções e interpretações. As Testemunhas de Jeová fizeram sua própria tradução da Bíblia, torcendo os fatos e negando as doutrinas fundamentais, tais como a divindade de Cristo, a doutrina da Trindade e outras.

2.      Pseudo-revelação.
Lamentavelmente, no meio cristão, não só no catolicismo, mas também entre os evangélicos, essa característica tem-se manifestado fortemente. Distorcem-se as manifestações espirituais, adicionando visões, revelações e vozes como idéias e conceitos que se chocam com as Escrituras. Esse tipo de experiência extra-bíblica tem provocado desapego à Palavra de Deus e apego às manifestações exteriores em nome do Espírito Santo. Nesse campo da espiritualidade, a falta de maturidade espiritual e teológica tem produzido líderes sem identidade bíblica, que forjam revelações espirituais, atribuindo-as a Deus e passando a ensinar doutrinas extra-bíblicas. Atribuindo tais revelações ao Espírito Santo, dividem, adicionam, subtraem e fomentam novas doutrinas.

As heresias sempre são justificadas por essas pseudo-revelações, que agridem os fundamentos doutrinários da Bíblia e induzem emocionalmente as pessoas ao delírio e ao excesso naquilo em que passam a acreditar. Fundamentados por essas pseudo-revelações, esses líderes heréticos se apresentam como canais diretos da revelação divina, dizendo que “Deus me falou ou me revelou”.

3.      Distorção.
As pessoas que tomam o caminho das heresias abandonam a luz verdadeira e desenvolvem uma visão torcida da verdade. A isso chamamos visão distorcida das verdades bíblicas. Deixam a luz e tomam o caminho das trevas, conforme João 3.19-21.

Tudo que se refere a Deus, a Jesus e ao Espírito Santo é totalmente destorcido, por isso alguns negam a Trindade, outros negam a divindade de Cristo e outros mais vêem o Espírito Santo como uma mera manifestação de força, de energia ou coisa semelhante.

4.      Divisão.
Tais seitas dividem a fidelidade entre Deus com a organização a que pertencem. Desobedecer á organização ou a Igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do sistema religioso da própria organização ou igreja.

Quase todas as seitas que pregam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se apresentam como uma restauração do cristianismo primitivo. Segundo ensinam, o cristianismo primitivo sucumbiu á apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, em determinada data, surgiram por vontade divina para que pudessem restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase de exclusividade.

Os grupos heréticos acrescentam ou tiram as coisas da própria Bíblia, subtraem a Palavra de Deus, negando-lhe as evidências de ser autoridade plena e única. Os Mórmons têm o livro de Mórmon como uma escritura superior à Bíblia. Alguns evangélicos criam um regimento interno do que pode ou não pode como meio salvício. Recentemente, um certo líder pentecostal apresentou uma nova revelação para a igreja atual como a maior revelação depois da Bíblia. A seita herética denominada Ciência Cristã, de Mary Baker Eddy, também coloca o livro Ciência e Saúde como livro de autoridade superior, e nega a existência do Diabo e da dor.

Existe uma teoria que nega a inspiração plenária da Bíblia, ensinando que esta é apenas parcial. Dizem que “partes da Bíblia são inspiradas, outras partes não”. Por esse modo, a revelação e a inspiração ficam prejudicadas com essa subtração efetuada pelos defensores dessa idéia.

Quase todas as seitas pregam que sua igreja é a única que Deus levantou, quase sempre por “revelações”, para restaurar a humanidade. Daí a ênfase da exclusividade. Outras, quando não pregam o cristianismo redividido, ensinam que todas as religiões são boas e que a sua somente será responsável por unir todas as demais, dizendo que, segundo o plano de Deus, foram criadas para este fim.

O ladrão arrependido ao lado de Jesus na cruz entrou no céu sem ser membro de nenhuma destas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende (Lc 13.3) e aceita Jesus como salvador único e pessoal da sua vida (At 16.30-31). Deste modo, ensinar que a organização religiosa possa salvar é pregar “outro evangelho” (2ª Co 11.4; Gl 1.8). Isto implica dividir a fidelidade a Deus com a fidelidade à organização, além de tirar de Jesus sua exclusividade de nos conduzir ao Pai (Jo 14.6). Não há salvação sem Jesus (At 4.12; 1ª Co 3.11).

No comando das seitas está o espírito do erro e do engano. É o que podemos verificar em relação aos falsos profetas. Por isso as Escrituras Sagradas nos alertam, dizendo: “Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus”.

5.      Dogmatismo.
Não se trata do simples dogmatismo de doutrinas já consagradas da Bíblia. Existem pontos fundamentais dogmatizados nas Escrituras que são imutáveis e orientam a vida dos que servem a Deus. Porém, o perigo do dogmatismo está em tomar conceitos temporais e torná-los doutrinas que implicam a salvação das pessoas:

“Desse modo esquecemos que a salvação é pela graça e, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça não é graça” (Rm 11.6).

Esse tipo de pessoas é doentio e escravizador, pois forma heresias a partir de idéias absurdas de homens, submetendo seu rebanho a perigos e ameaças.

6.      Legalismo instituído.
As seitas estabelecem regras para os seus adeptos, baseadas em absurdos autoritarismos, intolerância, perversão e abuso de valores. São regras sem nenhum respaldo bíblico, que partem de idéias equivocadas de santidade, pureza moral e outras coisas.

IV.   SUSCETIBILIDADE PARA O ENGANO

Nos últimos tempos, a igreja tem sido ameaçada por perigos que contagiam os cristãos como uma virose que alcança muitas pessoas. Quando uma gripe virótica surge, muitas pessoas de estrutura mais frágil são facilmente contagiadas, porque são vulneráveis a esta. No campo espiritual, muitos cristãos tornam-se suscetíveis ao “espírito do engano” por qualquer movimento espiritual que surja.

O perigo espiritual começa com o diabo, que é o pai da mentira (Jo 8.44). A primeira seita herética começou no Éden, quando Satanás, como a Antiga Serpente, tentou Eva e torceu o sentido da Palavra de Deus para levá-la ao desvio doutrinário juntamente com seu marido Adão. Ele aproveitou-se da simplicidade e pureza de mente do casal que, sem malícia alguma, não percebeu que o poder daquela serpente era do maior inimigo de Deus e da sua obra. A serpente usou os desejos puros de Eva e, sob disfarce, de forma sutil, enganou o casal (Gn 3.1-15 e 1ª Tm 2.14).

Os métodos de Satanás continuam os mesmos. Ele explora a inocência dos incautos e lança em suas mentes dúvidas acerca de Deus e da Sua Palavra, torcendo o sentido real da Palavra de Deus e induzindo as pessoas ao engano.

V.      QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS SEITAS

Qualquer movimento que discorda dos pontos fundamentais da fé cristã, defendidos pelos três principais ramos do cristianismo, tais como: autoridade da Bíblia, Trindade: Pai Filho e Espírito Santo, pecado, santidade, inferno e salvação é seita.

Deus permite que essas coisas aconteçam para provar cada um de seus servos. É o que a Bíblia diz:

“Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirva-mo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma” (Dt 13.1-3).

O sobrenatural não é prova de que Deus esteja presente nesse ou naquele grupo religioso. Jesus diz, em Mateus 24.24, que esses falsos cristos e falsos profetas operam maravilhas tais, que, se possível, enganariam até os escolhidos.

No livro de Atos a Bíblia traz um relato concernente a um jovem que tinha um espírito de adivinhação As expressões vocais demoníacas da jovem escrava eram consideradas a voz de um “deus”; por isso, os serviços dela como adivinha eram muito preocupados, dando grande lucro aos seus donos. Através de Paulo, Cristo demonstrou aqui, mais uma vez, seu poder sobre o império do mal (At 16.16-19).

VI.   COMO PRECAVER-SE DE UMA SEITA

1.   Não dar crédito a todo o espírito.

“Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo a fora”. (1ª Jo 4.1).

Nestes versículos temos um assunto vital para a vida da Igreja e do crente individualmente. Trata-se de provar os espíritos, isto é, sua procedência.

João percebera que alguns crentes estavam aceitando qualquer ensino e também qualquer manifestação espiritual. Deste modo, influências e doutrinas nocivas que pareciam certas e justas, estavam destruindo a fé. Muitos na igreja estavam recebendo de braços abertos os falsos profetas, sem antes verificar que eram falsários.

O apóstolo amado os adverte: “Não deis crédito a qualquer espírito”. Isto envolve a pessoa do enganador, sua doutrina, os princípios e ensinos que prega.

Provai (testai, examinai, verificai) os espíritos! Eles podem ser provados pela maturidade, sabedoria e graça do crente, pela Palavra de Deus, pelos frutos e dons do Espírito.

Por que provar os espíritos? Para ver se procedem de Deus, pois têm saído muitos falsos profetas pelo mundo afora. Se não procedem de Deus, o crente deve no mesmo instante rejeitar e repreender tal espírito e sua falsa doutrina.

Uma maneira de reconhecer esses “falsos profetas” é observar se seus ensinos estão de acordo com a ortodoxia bíblica. João, o apóstolo amado, preocupa-se com a igreja nos “últimos tempos”. Ele nos alerta acerca dos “espíritos enganadores” que se intrometiam na vida íntima das igrejas plantadas pelos apóstolos.

Quando João usa a palavra “espírito”, ele a usa no sentido qualitativo. A palavra “espírito” alude a pessoa sem referência e não conhecida, ou seja, falso. Ele chama os cristãos de filhinhos, para que não sejam levados pelo “espírito do erro”, que produz heresias e falsa doutrina. Todo ensino precisa ser comparado e examinado com a Palavra de Deus, e se, ele estiver fora, podemos chamá-lo de falso e herético.

2.   Recusar qualquer doutrina ou manifestação que não tenha respaldo bíblico.

Lamentavelmente, alguns grupos do pentecostalismo moderno, conhecidos como neopentecostais, abraçam todas as novidades espirituais surgidas. Porque o “Espírito Santo é livre para fazer o que quiser”, acabam expondo-o ao sabor de crendices e heresias. O Espírito é livre, sim, mas sua atuação acontece mediante princípios que Ele mesmo estabeleceu nas Escrituras para as pessoas o que querem em suas vidas. O Espírito Santo não pode ser manipulado por ninguém e não age irracionalmente. Por isso, toda e qualquer manifestação espiritual tem que ter o respaldo bíblico. Caso contrário, constitui-se heresia, que precisa ser rechaçada e excluída da experiência cristã.

VII.     COMO IDENTIFICAR UMA SEITA

Seria redundante dizer que para identificar uma seita falsa, basta verificar se ela está fundamentada em heresias. Existem alguns aspectos muito comuns às seitas falsas; dentre eles destacamos os seguintes:

1.   Jesus não é o centro das atenções.
As falsas seitas, de modo geral, subestimam o valor de Jesus. Os orientais têm os seus deuses ou profetas que colocam acima de tudo, e as ocidentais ou substituem Cristo por outro “cristo” ou colocam o Filho de Deus em posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos, em conseqüência.

2.   Têm outras fontes doutrinárias além da Bíblia.
Creem apenas em partes da Bíblia. Admitem e aceitam como “inspirados” escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa dose daquilo que crêem. Algumas chegam a desacreditar da Bíblia, à qual fazem muitas restrições.

3.   Dizem ser os únicos certos.
Uma das principais características da seita falsa é esta. Pode ter sido fundada há 5, 10, 50 ou 100 anos; não importa - é a única certa e ai daqueles que não lerem a sua cartilha! Tais pessoas deveriam pelo menos ter o cuidado de não serem tão presunçosas.

4.   Usam uma falsa interpretação.
As interpretações que fazem do texto bíblico, desprezando os princípios auxiliares da hermenêutica, têm levado inúmeras pessoas às vezes bem intencionadas a fundarem uma seita falsa. De um modo geral isso acontece pela total ignorância das regras de interpretação do nosso próprio idioma que são ensinadas em nossas escolas.

5.   Ensinam o homem a desenvolver a sua própria salvação.
Não somente ensinam os homens a se salvarem mas prometem uma salvação inteiramente naturalista em seu conceito. É a vida deste mundo repetida, retiradas as feições desagradáveis. Através de suas obras e atitudes, e seguindo os ensinamentos da seita, os homens conseguem alcançar sua própria salvação.

6.   São proselitistas.
Uma das principais atividades das seitas é “pescar no aquário do outros”. Fazem seus neófitos não entre os doentes, aflitos, desesperados ou necessitados. Aproveitam a fé de que já é possuído aquele que têm em mira e com um pouco de sutileza conseguem desencaminhar para o seu meio até mesmo muitos bons cristãos. Devemos estar com os nossos olhos bem abertos para com essa gente!

VIII.   COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA

Não é muito difícil para o cristão sincero identificar uma heresia. Existem alguns aspectos básicos que observados mostrarão a moderna estratégia do diabo, que é a conquista das mentes. A batalha encetada no momento em todo o mundo é uma batalha mental, onde as falsas ideologias, falsas filosofias e falsas crenças subestimam a Palavra de Deus.

1.   Desarmonia com a Bíblia
No trato com as doutrinas da Bíblia, podemos dividir os argumentos da seguinte maneira:

a) Argumento Bíblico.
b) Argumento Extra-bíblico.
c) Argumento Anti-bíblico.

O argumento bíblico: é aquele extraído da Bíblia em uma interpretação correta e lógica dentro das regras hermenêuticas.

O argumento extra-bíblico: é aquele que não tem base na Bíblia, entretanto não se choca com os seus ensinamentos.

O argumento bíblico é aquele extraído da Bíblia, em uma interpretação correta e lógica. Foi o argumento usado por Jesus em uma sinagoga em Nazaré acerca de sua missão (Lc 4.16-22).

O argumento extra-bíblico é o argumento que não tem base na Bíblia, entretanto não se choca com seus ensinamentos, é mais humano do que divino. Muitos pregadores usam argumentos extra-bíblicos em seus sermões; isso deve ser feito com muita cautela e é necessário uma certa dose de segurança por parte de que o está usando.

O argumento anti-bíblico: é aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou se choca com as verdades encontradas na Palavra de Deus (2ª Pe 2.1-3). Aqui encontramos as heresias que são anti-bíblicas, desarmonizam-se com os ensinamentos do cristianismo. Algumas vezes são fundamentadas em um versículo ou uma expressão isolada da Bíblia, quando basta um pequeno conhecimento dos princípios auxiliares da Hermenêutica para refutá-las.

2.   Unilateralidade de apreciação doutrinária.
Em muitos casos a heresia é caracterizada pelo fato de “escolher” uma doutrina para nela descarregar suas atenções em detrimento das outras. Afirma-se, por exemplo, a divindade de Cristo, abandonando-se a sua humanidade ou vice-versa; dá-se ênfase à unidade de Deus e se obscurece a doutrina da Trindade; preocupa-se com o corpo do homem e se esquece de sua alma ou do seu espírito.

3.   Contradição com os fatos.
Histórias e doutrinas baseadas em fatos que não fornecem base para tal; incredulidade para com ensinamentos baseados em fatos reais, bíblicos ou com raízes bíblicas. Infelizmente bons cristãos têm sido enganados por coisas deste jaez.

4.   Incoerência lógica.
Nada impede que o bom senso e a razão sejam usados em matéria de religião. A maioria das heresias não resiste a um confronto lógico com a história, ciência, Bíblia ou com a religião propriamente dita. A Bíblia prevê o surgimento e a evolução das heresias como um sinal dos tempos.

5.   Não respeitam a inspiração da Bíblia.
As seitas falsas além de mutilarem a Bíblia, rejeitam o cristianismo histórico-ortodoxo. Suas crenças são oriundas das supostas revelações, subjetivismo, e da mentalidade de seus fundadores e líderes.

Normalmente os ensinos de um herético estão acima da inspiração da Bíblia. Usam Bíblia apenas naquilo que lhes convém. É por isso que Paulo diz:

“E, do modo porque Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade” (2ª Tm 3.8).

São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé. Subtraem ou acrescentam ao texto aquilo que a Bíblia não diz, e a firmam ser isso uma inspiração divina, desprezando todo o contexto escriturístico.

Se compreendermos a doutrina de Deus conforme a Bíblia ensina, todo o sistema anti-bíblico dos falsos ministros desmoronará por seu próprio peso. O erro principal das seitas é desprezar o que toda a Bíblia diz sobre um determinado assunto. Uma das principais regras da hermenêutica é: “A Bíblia é sua principal intérprete”, e o grande sábio Salomão nos ensina a respeito desta regra no seu livro do pregador em Eclesiastes 7.27, dizendo: “Eis o que achei, diz o pregador, conferindo uma coisa com outra, para a respeito delas formar o meu juízo”.

Os falsos ministros se caracterizam por uma falsa hermenêutica e seu ensino doutrinário é fruto de falsas interpretações. O apóstolo Pedro admite que há certas coisas difíceis de entender e que os ignorantes e inconstantes torcem as Escrituras (2ª Pe 3.16), mutilando-a, usando subterfúgios ou torcendo-a para sua própria perdição (Jd 17-18). Infelizmente, estes ignorantes nos conhecimentos bíblicos se apresentam como doutos, torcendo a Bíblia para provar seus erros, arrastando consigo multidões á perdição e ao inferno (Jd 4).

Não há livro mais perseguido pelos inimigos do que a Bíblia. Isto é devido à ignorância da sadia regra de interpretação. Essa dádiva do céu não nos veio para que cada qual use a seu gosto (2ª Pe 1.20).

É perigoso basear uma doutrina sobre a interpretação particular de um texto isolado. Assim, alguém sai do caminho e torce as Escrituras para fazê-las respaldar sua própria idéia, interpretação ou revelação. A insistência na interpretação particular tem ocasionado muitas divisões entre o povo de Deus. À semelhança de uma aranha fazendo sua teia, em meio a um extenso emaranhado existencial, cada pessoa vai tecendo, no íntimo de sua alma, uma espécie de teologia particular, manifestada mediante uma concepção de religiosidade pessoal. A estrutura dessa concepção é formada por um tipo de religiosidade com fachada cristã, que, embora contenha fragmentos bíblicos em seu arcabouço teórico, não tem sua essência baseada em princípios bíblicos, falta-lhe a indispensável coerência doutrinária.

A única fonte de autoridade é a Bíblia. Em Jesus Cristo a revelação divina chegou ao seu clímax e se completou (Hb 1.1). Nenhum cristão está autorizado a ir além do que está escrito (1ª Co 4.6). Este conceito é de fundamental importância, porque as seitas e muitas religiões falsas surgiram sob a égide de uma “suposta revelação”.

A religiosidade pseudocristã contém os seguintes elementos: a) Personalidade imatura; b) Incidentes religiosos ao longo da vida; c) Instrução insuficiente nas doutrinas básicas da Palavra de Deus.

Pr. Elias Ribas
Blumenau - SC
Bloga na web: http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/

FONTE DE PESQUISA

  1. BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
  2. BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
  3. BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
  4. CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
  5. DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR. Email - prdelvacyr@hotmail.com.
  6. ELIENAI CABRAL, Como indentificar seitas e heresias, Mensageiro da Paz, ano 73, nº 1.424, Janeiro de 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
  7. ELIENAI CABRAL. Como as igrejas se previnem das heresias, Mensageiro da Paz, ano 73, nº 1.425, fevereiro de 2004, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
  8. ELIENAI CABRAL, Lições Bíblicas, 1º trimestres de 1997, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
  9. ELIENAI CABRAL. Como as igrejas se previnem de uma heresias. Mensageiro da Paz, ano 73, nº 1.425, fevereiro de 2004. Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
  10. ELVIS BRASSAROTO ALEIXO, Cuidado, a serpente ainda fala: www.icp.com.br/40materia2.asp, acesso dia 05/01/2009.
  11. ELVIS BRASSAROTO ALEIXO, cuidado com a bíblia na boca do diabo www.icp.com.br/54materia1.asp, - acesso dia 05/01/2009
  12. ESCOLA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA ELOHIM, Seitas e Heresias, São Paulo, SP.
  13. FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11 ª Edição, FAE, Rio de Janeiro RJ.
  14. IBADEP, Religiões e seitas, 1ª Edição, 2003, Site, www.ibadep.com
  15. ICP, Instituto Cristã de Pesquisa, Série Apologética, Volomes I ao VI, Site, www.icp.com.br
  16. LAWRENCE OLSON – O Plano Divino Através dos Séculos - 23ª Edição 2000, CPAD, Rio de janeiro, RJ.
  17. RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
  18. RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
  19. SEMINÁRIO TEOLÓGICO AMID, Religiões Mundiais, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
  20. SEAMID, Seitas e Heresias, Cascavel – PR, e-mail - se.amid@hotmail.com
  21. S.E. Mc NAIR, A Bíblia explicada, 4ª edição, 1985, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
  22. WAGNER TADEU GABI, Religiões e Seitas, Revista Obreiro, ano 22, nº 11, DPAD, Rio de Janeiro RJ.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Quer ter sua igreja cheia? Queime-a".


"Quer ter sua igreja cheia? Queime-a".


Num tempo de grandes catedrais e igrejas no ar condicionado, vem a minha mente a frase destacada acima de uma grande pregador no livro história do cristianismo quando indagado por um amigo pastor sobre o que fazer para também encher tua igreja. 

Ou seja, resumindo é preciso nós sairmos das quatro paredes e anunciar Cristo, f simplesmente fazer o ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Marcos 16.15) e não somente nas capitais e grandes cidades, não é atoa que ainda o Nordeste é a região menos evangelizada do país infelizmente talvez por ser a mais carente, mas louvo a Deus por aqueles renunciam os carros de luxo e templos esplendorosos para irem como o bom pastor em busca das ovelhas perdidas no chão batido e de poeira e Senhor dirá um dia a estes servo Bom e Fiel semeastes mesmo tendo pouco, mas sobre o muito te colocarei.

Quando sairmos das quatro paredes aí o fogo do Espírito Santo arderá em nossos corações e teremos um real avivamento que é sempre selado por uma grande colheita a palavra diz: Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.”(Salmos 126:5-6).


Pb. Ed Carlos da Cunha
Co-Pastor em Jardim de Angicos / RN
Contatos:(84) 9157-0796 (whatsApp)
imail: mydy25@hotmail.com

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Já dissera o sábio...



    "Uma obra autêntica do Espírito de Deus produz uma transformação radical da natureza da alma individual, que irá manifestar-se em uma conduta e em práticas inteiramente novas, revelando progressivamente a própria imagem de Cristo implantada no crente"

    Jonathan Edwards

    quinta-feira, 10 de julho de 2014

    Sinais da vinda de Jesus na área social

    1.      Pestes. Mt 24.7. Jesus diz: “... haverá fomes, e pestes...”. (Outras ref. Lc 21.11).
    Jesus cita os sinais que caracterizarão o decurso inteiro dos últimos dias, e que intensificar-se-ão à medida que o fim se aproxima. Quando Jesus fala sobre as pestes, refere-se sobre as doenças incuráveis que estão atacando os seres humanos no mundo inteiro. Os cientistas estão preocupados com as viroses que estão a cada dia mais resistentes. Apesar do avanço tecnológico, as pessoas estão morrendo de pestes, fome, AIDS, tuberculose, câncer febre amarela e outras doenças.

    No mundo todo, morrem todos os anos 5 milhões de pessoas atacadas de malaria; 3 milhões de tuberculose; 4 milhões de crianças morrem anualmente de doenças infecciosas. A diarreia mata 5 milhões de crianças abaixo de 5 anos de idade e 4 milhões de pneumonia. Existem 60 milhões de portadores de AIDS/HIV, com um índice de crescimento estimado em 100 por cento ao ano.

    Acrescente-se a estes números a estimativa de 16,8 milhões que morrem de doenças parasíticas; 13,3 milhões de doenças circulatórias; 5 milhões de doenças cardiovasculares; 4,3 milhões de câncer; 3,3 milhões de parto; 2,6 milhões de doenças relacionadas com o fumo e 401 mil suicídio anuais.

    Poderíamos citar algumas das pestilências que ocorrem hoje no nosso mundo atual:
    A. O câncer. A cada 10 minutos do nosso relógio, morrem uma pessoa de câncer, sendo como causas que contribuem para o crescimento do câncer: fumo, cigarro, drogas, bebidas alcoólicas, etc.
    B. Peste Bubônica. A peste Bubônica matou milhares de africanos em Luanda.
    Peste da Cólera. A crescente poluição dos alimentos contaminados por bactérias, essa contaminação tem matado milhares de pessoas.

    C. Uma peste chamada AIDS.
    Esta doença tem sido considerada a pior de todas, pois com o aumento da depravação moral, o número de pessoas contaminadas, e que morreram no mundo já ultrapassou o número daqueles que morreram na 1ª e 2ª Guerra Mundial, e cada 18 segundos uma pessoa adquire o vírus da AIDS.

    [...] Kevin De Cock, chefe do Departamento para HIV/ AIDS da Organização Mundial da Saúde, afirma que “existe ameaça de epidemia de AIDS entre Heterossexuais”, que a estratégia global pregada pela ONU e a OMS, é usada pelas principais organizações de combate às doenças, “tem errado o alvo” e que, fora da África, a AIDS é um problema grave “apenas entre homossexuais masculinos, usuário de drogas e os chamados ‘trabalhadores do sexo’ e seus clientes [Mensageiro da paz, Ano 78, nº 1.478, Julho de 2008].

    D. Gripe aviária.
    A gripe aviária é uma doença causada pelo vírus H5N1. Sendo que este vírus está infectando todos os animais do planeta. O homem pode ser contagiado ao entrar em contado com um animal infectado.
    Este vírus mata cerca de 30% dos pacientes. Mas pode dar origem a um novo vírus se for transmitido de homem para homem.

    E. Gripe suína.
    Pesquisando na wikipedia sobre a gripe aviária vemos: “Nome dado à doença causada por uma variedade do vírus Influenza (H5N1) hospedado por aves, mas que pode infectar diversos mamíferos.

    [...] O Influenza pode ser dividido em três tipos: A, B e C. O tipo A subdivide-se ainda em vários subtipos, sendo os subtipos H1N1, H2N2 e H3N2, responsáveis por grandes epidemias e pandemias.
    Novamente em uma doença com animais encontramos o H1N1, a mesma que é transmitida nos seres humanos.

    A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, advertiu que o vírus da influenza A (H1N1) pode tornar-se mais resistente e espalhar-se pelo mundo. Além disso, segundo ela, existe a possibilidade de ele misturar-se com outras variedades de gripe nessas áreas. Margaret alertou os países sobre a importância de dividir-se amostras do vírus para enfrentar o problema, e que não se sabe que mudanças podem ocorrer, por exemplo, no vírus da gripe aviária, caso a influenza A (H1N1) se torne uma pandemia.

    Margaret sugeriu que a ameaça de pandemia da gripe suína gera um ambiente para que os países resolvam a delicada questão da divisão dessas amostras de vírus. “O que o mundo mais precisa agora, urgentemente, é de informação em todos os níveis possíveis”.

    A nova gripe já deixou 7.520 pessoas doentes, em 34 países, com 65 mortes, segundo o mais recente balanço da OMS. A gripe aviária infectou 423 pessoas, a maioria delas na Ásia, desde 2003. Porém a variedade aviária matou 258 pessoas, mais da metade dos contaminados. Os países membros da OMS tentam desde 2007 elaborar regras específicas, sob as quais dividirão amostras de vírus com o órgão global e com especialistas internacionais [Contágio da gripe. Disponível na internet: http://gripedoporco.com.br/tag/gripe-do-porco/ -acesso dia 11/11/2009].

    [...] Os últimos boletins das secretarias estaduais de saúde indicam que 338 pessoas já morreram da gripe suína no Brasil, o que coloca o país entres os que apresentam mais vítimas fatais da doença em todo o mundo.

    O médico infectologista Edmílson Migowisky responsabilizou diretamente o Ministério da Saúde pelo alto número de óbitos causados pela gripe no Brasil. Segundo ele, a política restritiva de administração do antiviral Tamiflu tem provocado mais mortes do que em outros lugares. O Brasil já é o terceiro pai em mortes no mundo, atrás de Estados Unidos e Argentina” [You pode. http://youpode.com.br/?tag=gripe-do-porco – aceso dia 11/11/2009].

    Queremos dizer ao leitor, que a gripe-aviária, suína, é uma de várias gripes de animais que matarão pessoas do mundo inteiro. Além destas gripes, virão muitas outras que afetarão o mundo todo.

    2. Fome. O Senhor nos falou também da fome....

    Somente em 1974 cerca de 4 milhões de pessoas morreram de fome. Fomes e flagelos: milhões de pessoas, especialmente crianças, têm morrido de fome em várias partes no mundo. No continente Africano milhões de pessoas têm morrido de fome. Em certas regiões da Índia Central 77% da população estão sofrendo de séries enfermidades devido à péssima nutrição. No Brasil, a subnutrição é uma realidade constante. A fome, a miséria e doenças tem sido o maior responsável por inúmeras ocorrências de óbito.

    Um cálculo das Nações Unidas diz que pelo menos 100 milhões de crianças vão para a cama famintas, todas as noites.

    Na Índia morrem de fome cerca de 300 pessoas por dia.
    Na África morrem de fome cerca de 400 pessoas por dia.
    No Brasil morrem de fome cerca de 2.000 por mês.

    São mais hoje os que nascem do que os que morrem, por isso o aumento da população faz com que o alimento fique cada vez mais escasso.

    O mundo caminha em direção de uma destruição final. As injustiças prevalecem no mundo, tragédias acontecem todos os dias (inundações, terremotos, acidentes causadas por drogas licitas elididas tiram a vida de centenas de pessoas por ano, a fome, e pobreza de escala global), a fria vastidão do universo, a crueldade da natureza, a tirania e a tortura, a doença e morte, e o cômputo geral da miséria dos séculos. Todos esses sinais nos mostram que Jesus está voltando como prometeu.

    Pr. Elias Ribas

    quarta-feira, 9 de julho de 2014

    Transfusões de sangue

    TRANSFUSÕES DE SANGUE???

    Vamos analisar alguns pontos sobre isto?

    1) Este versículo proíbe transfusões de sangue? 

    GÊNESIS 9.4 – A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.

    A MÁ INTERPRETAÇÃO: As Testemunhas de Jeová acreditam que esse verso proíba as transfusões de sangue. Alegam que uma transfusão sanguínea é o mesmo que comer sangue, porque é algo muito semelhante ao processo de alimentação intravenosa.

    CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Enquanto é verdade que Gênesis 9.4 proíbe “comer” sangue, uma transfusão não consiste em “comer” sangue. Apesar de um médico, ao dar alimentação a um paciente de modo intravenosos, chamar essa operação de “alimentação”, simplesmente não significa que o procedimento de dar sangue de forma intravenosa se constitua em “alimentação”. O sangue não é recebido pelo organismo como “comida’. Comer é o ato literal de colocar a comida para dentro do organismo de modo normal, através da boca, e consequentemente para o sistema digestivo. É costume referir-se a injeções intravenosas como “alimentação” pois o resultado final é que, através de injeções intravenosas, o corpo recebe os nutrientes que normalmente receberia através do ato de comer. Em vista disso, Gênesis 9.4 e outras passagens relacionadas à proibição de comer sangue não podem ser usadas como suporte à proibição de transfusões de sangue. Uma transfusão simplesmente reabastece o corpo com um fluido essencial, que dá sustento à vida.

    2) Esta passagem proíbe uma pessoa de sofrer uma transfusão de sangue?

    A MÁ INTERPRETAÇÃO: Levítico 17.11-12 diz: “Porque a vida (alma) de carne está no sangue, pelo que vô-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma. Portanto, tenho dito aos filhos de Israel: Nenhuma alma dentre vós comerá sangue, nem o estrangeiro que peregrine entre vós comerá sangue”. As testemunhas de Jeová acreditam que esse é outro verso que proíbe transfusões de sangue.  

    CORRIGINDO Á MÁ INTERPRETAÇÃO: A proibição aqui é primariamente dirigida ao ato de comer carne que ainda estiver pulsando com vida, devido ao sangue da vida ainda estar nela. A transfusão de sangue não envolve o ato de comer carne que ainda contenha em si o sangue que lhe confere vida. Daí, transfusões de sangue não violam Lv 17.

    3) Esta passagem indica que receber uma transfusão de sangue é pecado?

    ATOS 15.20 – Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da fornicação, do que é sufocado e do sangue.

    A MÁ INTERPRETAÇÃO: As Testemunhas de Jeová dizem que esse verso prova que as transfusões de sangue são contrárias à vontade de Deus.

    CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Essa passagem está falando sobre a restrição que havia no Antigo Testamento contra comer ou beber sangue (Gn 9.3-4; confira At 15.28,29). Contudo, uma transfusão de sangue não é “comer” ou “beber sangue”.
       As proibições em Gn 9.3, 4 e Levítico 17.10-12 foram primeiramente direcionadas ao ato de comer carne que ainda estivesse pulsando com a sua vida, pois o sangue da vida ainda estaria nela. Mas a transfusão de sangue não é o mesmo ato que comer carne que ainda contenha em si o sangue da vida.
       Finalmente, a proibição em Atos não foi dada como uma lei através da qual os cristãos devessem viver, pois o Novo Testamento ensina claramente que não estamos mais sob uma lei ( Rm 6.14; Gl 4.8,31 ). Antes, o conselho de Jerusalém estava admoestando os cristãos gentios a que respeitassem os seus irmãos judeus observando essas práticas, e desse modo não causando escândalo “nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (I Co 10.32).

    Fonte: Norman Geisler
    Angelo Dos Santos